segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013


OBESIDADE CASO DE SAÚDE PÚBLICA
Com cada dia mais restaurantes no estilo fast food, e um sistema de capitalismo cada vez mais crescente aonde somos pelo que temos, aumenta a necessidade de obtermos mais bens materiais, tendo assim que trabalhar cada vez mais, no qual, nos vemos cada vez mais presos à lanches rápidos, um total descontrole a uma alimentação saudável, menos tempo para atividades física e momentos com a família.
E assim seguimos para um aumento considerável da inatividade e da obesidade, na Revista Super Interessante traz a seguinte reportagem:
Obesidade já mata mais gente no mundo do que a fome.
IBGE destaca o recente aumento no número de óbitos por doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, que está ligado ao aumento da prevalência de obesidade entre os brasileiros, um dos mais graves problemas de saúde pública da atualidade. No Brasil, o declínio da desnutrição foi seguido por um aumento crescente da obesidade.
A obesidade está ligada a vários fatores: sociais, comportamentais, ambientais, culturais, psicológicos, metabólicos e genéticos. Mas as principais causas são a adoção de um estilo de vida sedentário, e dietas ricas em açúcar e gorduras, e pobres em frutas, verduras, legumes e grãos. Ou seja, muito do problema está no que se coloca no prato: 45% da população consomem carnes com excesso de gordura, mas apenas 15,4% ingerem o recomendado de frutas e hortaliças (cinco ou mais porções semanais), segundo a pesquisa Vigitel.
Segundo Nahas a obesidade causa:
·                    Maior incidência de doenças cardiovasculares;
·                    Morte prematura;
·                    Aumento da hipertensão;
·                    Aumento da diabetes;
·                    Aumento da artrite degenerativa;
·                    Aumento das doenças dos rins;
·                    Menor resistência orgânica;
Para reverter esse quadro, o Sistema Único de Saúde (SUS), atua em cima de três plataformas: a promoção da alimentação saudável, a atenção integral à saúde da população e o estímulo à prática das atividades físicas. Para esta última existe o programa Academias de Saúde, espaços para a prática de atividades físicas e de lazer. Até 2014 serão implementados quatro mil locais.
O método para tratamento depende do nível da obesidade, condição geral de saúde e motivação para perder peso. O tratamento da obesidade pode incluir uma combinação de dieta, exercícios físicos, mudança de comportamento e algumas vezes remédios para emagrecer. Em alguns casos de obesidade severa, a cirurgia para redução de estômago (bariátrica) pode ser recomendada. Lembre-se que o controle de peso é um esforço para toda a vida.
O tratamento da obesidade é complexo e multidisciplinar depende orientação Médica, do Nutricionista, Profissional de Educação física. Não existe nenhum tratamento farmacológico em longo prazo que não envolva mudança de estilo de vida.
Atividade Física sempre presente na vida das pessoas faz cada dia mais necessário para tratar doenças e preveni-las. Sendo sempre recomendado e excelente para o bolso das pessoas e um ótimo investimento para qualidade de vida.
Referencias:
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, Brasil em Números, V. 18/2010
http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/saude-do-homem/obesidade acessado em 01 de Fevereiro de 2013 as 12h 55min
http://www.copacabanarunners.net/tratamento-obesidade.html, acessado em 02 de Fevereiro de 2013 as 13h 57min
NAHAS, M. V. Atividade física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida saudável. 3ª edição, Londrina: Midiograf, 2003.
Revista Super Interessante, Ed. 315 de fevereiro de 2013.


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