sexta-feira, 29 de março de 2013

Importante


sábado, 23 de março de 2013

Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Unicamp: Dieta e exercícios físicos podem atenuar efeitos do câncer

Estudos com tumor Walker 256 desenvolvidos no Laboratório de Nutrição e Câncer do Instituto de Biologia da Unicamp (IB) abrem possibilidades para a melhoria da qualidade de vida de pacientes com câncer. Apesar de optarem por temas diferentes, as pesquisadoras Emilianne Miguel Salomão (doutorado) e Rebeka Tomasin (mestrado) buscaram em testes com ratos wistar meios para inibição de crescimento e apoptose de tumores e diminuição de risco de caquexia (perda de peso involuntária).
Enquanto a educadora física Emilianne estudou e comprovou a eficiência da combinação nutrição-exercício físico na redução da caquexia, Rebeka buscou na medicina popular, especificamente num homogeneizado (mistura) de mel e babosa, um coadjuvante para o tratamento tradicional de pacientes com câncer. “Há vários estudos que comprovam a eficácia anticâncer da babosa e do mel, isoladamente, então decidi investigar como funcionam os dois juntos”, explica Rebeka.
Os estudos fazem parte de uma série de pesquisas básicas desenvolvidas no laboratório para auxiliar no avanço de investigações mais aprofundadas nas áreas de medicina e farmácia. As pesquisadoras enfatizam que as pesquisas foram realizadas somente com animais e não focalizam a prevenção à instalação do tumor. “Não estudamos a cura do câncer. A ideia é que esses estudos possam contribuir para garantir qualidade de vida aos pacientes com câncer, colaborando com o tratamento convencional. No caso de meu estudo, a proposta é reverter o quadro de caquexia com auxílio de terapia alternativa”, explica Emilianne.
A caquexia causa impacto negativo sobre a habilidade de respostas dos pacientes diante do tratamento antineoplásico, constituindo-se no ponto crucial do sucesso do tratamento e, consequentemente, interferindo em sua expectativa de vida, de acordo com Emilianne. Os resultados de testes realizados com um grupo de ratos wistar, nos quais foi injetado tumor Walker 256, revelaram que a suplementação nutricional com leucina (aminoácido que atua como sinalizador celular e fonte energética para o músculo esquelético) e exercício físico, em longo prazo, promove melhora no ganho de peso corpóreo, com redução do peso do tumor; diminui a degradação muscular esquelética, associada a maior expressão de miosina muscular (principal proteína contrátil do músculo esquelético); traz melhora da resposta inflamatória; melhora a expressão gênica de transportador de glicose muscular e melhora, também, o diâmetro da fibra muscular.
“Os animais treinados diminuíram, de fato, a degradação proteica muscular, além de melhorar a resposta inflamatória. Quanto aos animais implantados com tumor tratados com dieta normal (normoproteica) e sedentários, houve aumento da degradação e, consequentemente, redução da síntese proteica muscular e aumento da resposta inflamatória, quando comparados aos demais grupos”.
A pesquisadora explica que a leucina age, principalmente, como sinalizador celular, aumentando a síntese e diminuindo a degradação de proteína muscular esquelética, enquanto o exercício físico promove aumento do consumo de glicose, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desse substrato às células tumorais. “É preciso ingerir este aminoácido, pois nosso organismo não é capaz de sintetizá-lo. A massa corporal magra, em particular musculatura esquelética, diminui em proporção direta os efeitos da massa neoplásica. Assim, a redução da síntese e o aumento da degradação proteica têm sido frequentemente observado nos pacientes com câncer, sendo o principal fator responsável pela redução do tempo de vida desses pacientes. Então, suplementamos leucina aos animais para minimizar os efeitos provocados pela caquexia, ajudando a melhorar o metabolismo de proteína muscular, comprometido pelo crescimento do tumor”, explica.
Emilianne acentua que os exercícios aeróbios de intensidade leve a moderada ajudaram a minimizar as alterações metabólicas do tecido de ratos diante do crescimento tumoral. “Vimos que os animais treinados têm redução no crescimento do tumor, pois o exercício físico promove aumento do consumo de glicose pelos tecidos ativos saudáveis durante o exercício, diminuindo os níveis de glicose e insulina circulantes, consequentemente, reduzindo a oferta desses substratos para o crescimento tumoral”, explica.
A atividade física, segundo Emilianne, possui grandes efeitos protetores que podem ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento do câncer. “Divulgam sempre na mídia informações sobre a importância da atividade física em problemas cardíacos ou neurológicos, mas quase não divulgam a contribuição do exercício para a qualidade de vida em pacientes com câncer”, acrescenta a educadora.
Na sua opinião, a atividade física pode ser oferecida a pacientes que estejam na fase inicial ou até mesmo em estágios mais avançados, desde que os pacientes estejam em condições físicas. Apesar de não poder precisar a cura, já que os estudos não foram realizados com humanos, sabe-se que o índice de cura, com tratamento precoce, é muito grande, segundo a autora. “Quando diagnosticado o surgimento de câncer em algum paciente, e logo inicia-se o tratamento tanto com quimioterapias, radioterapias, quanto intervenções alternativas, tais como, nutricionais associadas a prática de atividades físicas, ou qualquer terapia que venha a ajudar esse paciente, será possível obter resultados positivos”, diz Emilianne.
As terapias contra o câncer, na opinião da educadora física, deveriam ser multidisciplinares. A atividade física, quando bem supervisionada, também pode favorecer o estado psicológico do paciente. “É uma alternativa no auxílio do tratamento psicológico, pois os pacientes que praticam atividade física podem reduzir a ansiedade e a depressão”, acrescenta.
Os ratos foram treinados até o período pré-agônico, gerando resultados positivos, já para um paciente nessas condições, a prática de atividade física pode não ser recomendável. “Mas sabe-se que os efeitos do exercício de intensidade leve em animais, mesmo nessas condições, são positivos”, pondera Emilianne.
Ela explica que o desenvolvimento neoplásico causa alterações dos processos homeostásicos e metabólicos dos pacientes com câncer, desencadeando a caquexia, que pode levar à morte na maioria dos casos. A perda de peso é decorrente da depleção da proteína muscular em razão do aumento da degradação ou da diminuição da síntese proteica, com consequências drásticas à massa corporal e ao estado funcional do paciente. “O câncer-caquexia promove redução da força muscular e da resistência cardiovascular, alterações imunológicas, anorexia, dentre outras debilidades”, informa.
A caquexia se desenvolve geralmente em estágio avançado do câncer e em alguns tipos de carcinoma, principalmente os de trato gastrointestinal, segundo Emilianne. Quando o paciente está em um quadro de caquexia avançada, no qual a perda de massa muscular é grande, a resposta ao tratamento radioterápico ou quimioterápico não é a mesma de um paciente que não teve perda de massa muscular. Na opinião da educadora física, para tentar melhorar o estado caquético do paciente, é preciso melhorar a qualidade de vida e, assim, aumentar a sobrevida. A atividade física, quando bem supervisionada, pode ser uma excelente alternativa no auxílio do tratamento e reabilitação dos pacientes com câncer.
Texto: Maria Alice da Cruz
Fonte: Jornal da Unicamp
Publicado em: 22/11/2010
disponível  em http://www.saudeemmovimento.com.br/reportagem/noticia_frame.asp?cod_noticia=3739 acessado em 23 de Março de 2013 as 13h 05min.


   

terça-feira, 19 de março de 2013

Uma Visão sobre o valor da Atividade Física nas Instituições de segurança.

Imagem postada no Facebook (https://www.facebook.com/fardadas)
Atividade Física e sua importância para toda uma Instituição.


Falta estrutura para que toda a corporação comece a ter uma atividade física monitorada e sempre que possível no horário de trabalho, pois, atividade obrigatória nos horários de folga só aumenta o nível de estresse do militar. E ainda por não haver cobrança a respeito da prática de exercícios físicos, os Servidores fazem quando podem. É saliente observar que o treinamento dos profissionais acontece apenas ao ingressar na Corporação e que ocorrem poucos casos de reciclagem.
Contudo, muito pouco tem se prestado atenção à segurança e à saúde daqueles que trabalham nessa área, como é o caso dos Policiais Militares (FRAGA, 2005).
Porém, de acordo com Monteiro et al. (1998), algumas pesquisas mostram que no trabalho a qualidade de vida tem a ver com a produtividade, como também com o próprio indivíduo e sua interação satisfatória com a organização em que atua. Afirmam também, que o estresse, desenvolvido e acumulado no serviço policial além dos distúrbios emocionais, pode originar um número significativo de problemas nos hábitos de saúde, incluindo as doenças cardiovasculares; distúrbios gastrintestinais; excesso de peso; alcoolismo e tabagismo.
As atividades laborais relacionadas à segurança pública estão sob intensa pressão de valores sociais, controles internos (Administração Pública) e externos (sociedade civil). Os policiais lidam diuturnamente, com questões complexas e desgastantes e, via de regra não são bem remunerados e nem sempre contam com apoio das chefias imediatas. Aliada a está realidade, as instituições de Segurança Pública oferecem poucas oportunidades de cuidados com a saúde física, mental e emocional de seus integrantes (SILVA et al., 2006).
Nesse sentido, afirmam ainda que trabalhar em Segurança Pública, por si só, já é um risco à saúde visto tratar-se de uma profissão considerada de alto risco. E, pode ser sinalizado não apenas por uma ameaça física direta, mas também, por uma ameaça simbólica à auto-estima e ou a dignidade, tratamento injusto ou grosseiro, insulto ou humilhação por parte tanto da sociedade civil, como da instituição e, finalmente, a frustração de não realização de objetivos profissionais contidos no mandato policial. Um estado de frustração que é reforçado pela sensação de insegurança da população que com base nas informações, hoje vinculadas em tempo real nos meios de comunicação, contestam e criticam o aparato da Segurança Pública e avaliam negativamente os serviços da polícia (SILVA et al., 2006).
De acordo com Lipp (1996), citado por Silva et al. (2006), quando o indivíduo coloca sua vida em risco, ele vive uma situação de estresse, pois enfrenta um desequilíbrio biológico, onde componentes físicos e psicológicos se manifestam. Devido a isso, o autor afirma que os policiais são os profissionais que mais sofrem de estresse, pois está constantemente exposto ao perigo, à agressão e à violência, devendo freqüentemente intervir em situações de problemas humanos de muita tensão.
Sendo assim, Oliveira (2006) retoma que a atividade profissional desempenhada pelo policial militar é reconhecidamente uma atividade de estresse elevado, sendo necessário, para o desempenho adequado de suas funções, uma atenção especial voltada para a saúde física e mental.
Oliveira (2007) corrobora que o sedentarismo dobra o risco para o desenvolvimento de doenças cardíacas e aumenta o risco de hipertensão em 30%. Sendo, em contrapartida, comprovado que a atividade física reduz a ansiedade e pode prevenir a depressão. Afirma, também, que no Brasil, 70% da população são sedentárias, mas se for levado em consideração que uma pessoa fisicamente ativa é aquela que pratica exercícios físicos por 30 minutos, em intensidade moderada e na maioria dos dias da semana, apenas 10% da população se encaixa neste perfil. Portanto, de acordo com Matsudo (2006), há evidências epidemiológicas apresentadas que permitem concluir que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativo, são necessárias para a promoção da saúde. Visto que, ocorre à contribuição para a prevenção e controle das doenças crônicas não transmissíveis, em especial aquelas que constituem principal causa de mortalidade: as doenças cardiovasculares e o câncer.
Por isso, ao analisar os resultados de varias pesquisas realizadas em âmbito nacional sobre a percepção, pode-se entender que a instituição, Policia Militar, em âmbito geral, parece não interferir como forma de incentivo para a prática de atividade física. Que a obrigatoriedade ocorre apenas na fase de formação dos Servidores e, após esse período, essa prática passa a ser intitulada apenas como teste de aptidão física, que é aplicado semestralmente.
Em vista disso, alguns PMs demonstraram que prevalece a percepção individual de cada integrante no que refere a importância e realização eficaz da prática de atividade física voltada para a saúde.
Portanto, diante dos fatos, recomenda-se às instituições, possam investir para o desenvolvimento de programas qualitativos, quantitativos e qualificativos, visando promover à saúde e qualidade de vida dos Servidores Militares Estaduais. Ou seja, aplicar medidas preventivas desde a contratação dos Servidores, até a aposentadoria, tendo também como objetivo, a redução de encargos aos cofres públicos do Estado, por motivos de doença, readaptação ao serviço e também, o desvio de função.

Referencias

BRAZ, Daniela Murari. A Saúde do Policial Militar no Rio Grande do Sul: Acidente de Trabalho na Atividade Física e Treinamento. 2005. 81f. Dissertação (Mestre em Serviço Social) – Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005.

FRAGA, Cristina Kologeski. A Polícia Militar Ferida: Da violência visível à invisibilidade da violência nos acidentes em serviço. 2005. 259f. Tese (Curso de Doutorado em Serviço Social) – Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2005

MATSUDO, Sandra Maecha. Atividade Física na Promoção da Saúde e Qualidade de Vida no Envelhecimento. Revista Brasileira de Educação Física, v.20, n. 5, p.135-37, set. 2006.

MONTEIRO, L. C. et al. Fatores Sócio-Econômicos e Ocupacionais e a Prática de Atividade Física Regular: Estudo a Partir de Policiais Militares em Bauru, São Paulo. Motriz, v. 4, n. 2, Dez.1998. Disponível em:<http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/04n2/4n2_ART3.pdf>. Acesso em: 19 Mar. 2013.

OLIVEIRA, Hugo Goulart de. Prevalência dos Fatores para Doença Cardiovascular em uma Amostra de Servidores da Brigada Militar do Rio Grande do Sul. 2006, 67f. Monografia (Curso Avançado em Administração Policial Militar) – Academia de Policia Militar. Porto Alegre, 2006.

OLIVEIRA, Kenya Paula M. Educação física e vida com qualidade. Revista Mundo Jovem, um jornal de idéias, v.45, n.373, p.75, fev. 2007.

SILVA, Christianne E. Leal da et al. Relatório de pesquisa Intervenções institucionais no gerenciamento do estresse em servidores da segurança pública de Santa Catarina. Florianópolis, 2006. Disponível em: <http://www.cfh.ufsc.br/~levis/downloads/relatorios/RP-IIGESSPSC.pdf>. Acesso em: 19 Mar. 2013.

Importância da Atividade Física


quinta-feira, 7 de março de 2013

 Abdominais


Varias pessoas me perguntaram sobre exercício com os pés fixos deixo pequenas explicações caso não satisfação postaremos outras.


Quem nunca fizeram abdominais entalando os pés num espaldar ou debaixo de um móvel, e baixando as pernas até ao chão ou pedindo para alguém prender ou segurar os pés ou quem nunca ficou com dores nos rins ao levantar-se após uma "boa sessão de abdominais"?
Os dores são ocasionados devido aos músculos PSOAS ILÍCACO e RECTO ANTERIOR que são utilizados.
Para podermos explicar as relações que existem entre os músculos abdominais durante a flexão de tronco com o músculo ílio psoas, partimos primeiro para as funções que cada músculo exerce durante o movimento de flexão de tronco.
Reto do abdômen: flexiona o tronco aproxima o tronco da pelve
Oblíquo externo: principalmente flexiona o tórax e rotação do tronco.

Íliopsoas: flexor mais potente do quadril –a) Se as pernas estiverem fixas o tronco se flexionará em direção a perna; b) Já se o tronco estiver fixo as coxas irão se movimentar na direção do tronco.
O exercício com objetivo de isolar os músculos do abdômen deve ser feitos com o quadril flexionado, para que os músculos iliopsoas não entrem em ação com todo seu potencial.
Com os pés apoiados a um aumento na ação dos músculos flexores do quadril,  assim como os oblíquos com mais intensidades do que o reto do abdômen.
Por observar junto ao seu personal qual o real objetivo do seu exercício para um correto e perfeito resultado

Referencias
http://maiconpersonal.blogspot.com.br/2011/04/analise-das-implicacoes-do-musculo.html
http://www.herculismo.com/exercicio/110/abdominal-no-solo-abdominais